O filme relata a época vivenciada pelos primeiros povoadores do Brasil Colônia de 1570. Época esta em que a presença da mulher branca (proviniente da Europa) era rara e a Igreja Católica primava por uma união estável entre homem e mulher segundo os padrões da Igreja, isto é, não era reconhecido a união marital de brancos com os "brasis" (índias que eram consideradas selvagens) e os próprios brasis que eram os índios selvagens, os índios já "domesticados" e as crianças nascidas de brancos com índias, os quais eram rotulados de "batizados em pé".
Neste contesto a mulher era vista como um ser serviçal e uma de suas importâncias era a de "evitar o pecado abrasador" dos "homens de ocó" (homens daqui) sendo-lhes, portanto, submissas sexualmente e com uma única finalidade: procriação.
O filme deixa possiblidades amplas para interpretações como a existência de incesto, opressão, escravidão, comercialização de pessoas (índios e brancos), valores pessoais agregados ao dote, cárcere privado e outras circunstâncias bizarras que, na época, eram vistas como "normais".
Outra particulariedade do filme é o palavriado da língua portuguesa da época onde podemos ouvir vocábulos como: ocó = aqui, derriba = desce, ensim = assim, fachi = fácil, restolho = rejeitado (a), .... outros mais...
Enfim, o filme mostra com fidelidade o desbravamento dos primeiros colonizadores que aqui chegaram e as suas vivências, realidades, dificuldades e coragem para "formar o nosso país". Sem dúvida há também o intuito de nos mostrar a história nua e crua como ela foi... e ainda é.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
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2 comentários:
e si professor como vc esta
sou john kennedy
estudo no 24 sala 07
lenbra de mim
me add ai no orkut professor
kennedyjohn@hotmail.com
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